terça-feira, 18 de setembro de 2012

Na passada quinta feira vimos um filme que fala sobre a história do Irão "Persepolis", agora vamos deixar aqui as nossas reflexões sobre o filme algumas imagens e explicar a origem do nome Persepolis.

Reflexões

R
Este é um filme cristão que pretende levar jesus à escola, é um filme em que os desejos sexuais são reprimidos.

V.S
Penso que nós, seres humanos que somos, à medida que evoluímos, (pois, acredito que estamos aqui para evoluir), mais caminhamos para a compreensão das pessoas e das coisas que nos rodeiam. Então, percebemos que a tolerância, maleabilidade, sobriedade e flexibilidade mais se faz ouvir dentro de nossos corações que sabem entender e agir de forma dinâmica e mais humana!...

D.F.
Este filme a que eu e os meus colegas assistimos fala da vida de uma jovem iraniana que cresceu no seio de uma família que vivia revoltada com o regime iraniano. A jovem, à medida que os anos passavam, adotava uma postura contra o regime iraniano ouvindo música, usando roupa ocidental e demonstrando ser comunista.
No meu entender a mensagem do filme PERSEPOLIS é que tudo o que nos influencia, quer seja a nossa família com os seus valores, quer posições que possamos vir a tomar no futuro a nível político têm de ser todas analisadas de forma equilibrada e positiva.
No final do filme verificamos que a personagem principal sofria de depressão nervosa, no entanto Marjane tomou a atitude certa e desabafou com um médico que a ajudou a lidar com a sua doença e a ter um resto de vida feliz.


Uma reflexão sobre Persepolis.

Marjane, também tratada por Marji, provem de uma família liberal iraniana; relativamente comparando com o modelo do regime islâmico pratica-do no Irão.Marji encantou-se pelo Comunismo já em criança e na adolescência , o tio foi cúmplice desse encantamento; mais tarde morto pelo regime.Marji formou-se em França e na Alemanha, países ocidentais e nem sempre assumiu as suas origens iranianas. Marji acompanhou a evolução do regime do seu país, desde a queda do Xá, á guerra com o Iraque até à implantação do Estado Religioso Islâmico.Comunismo, Irão, Iraque e França têm noções próprias de liberalismo. A personificação disso é a avó de Marji, ao aconselhar a neta ao divórcio; relativizando o papel do marido no casamento.Para mim, tudo se delega ao Liberalismo, seja ele ateu ou religioso, político ou apátrida. Mesmo nos Estados mais exigentes há lugar para o liberalismo …. Uma tranquilidade. É por este motivo que usei o diminutivo de Marjane –Marji- . Sim Marjane herda o liberalismo da avó…daí Marji.                                                                    

 AA
Sammy

Reflexão sobre o filme Persepolis

Não gostei de ver este filme, senti-me alheada da realidade nua e crua.
Este filme é forte a nível psicológico e retrata a guerra, as dificuldades que um casamento implica, as festas que não são também uma boa realidade quando acontecem com bebidas alcoólicas.
Um filme a preto e branco retrata o passado, uma realidade que a protagonista do filme vive. Ela adorava a fragância do soutien da avó dela pois esta colocava flores para cheirar bem. E é essa fragância que representa a inocência e o bem-estar daquela sociedade dura.
No entanto, este filme também me fez recordar a mim mesma, quanto ao facto de ter sido criada pela minha avó e por me sentir assustada com a realidade.
Eu prefiro viver uma realidade cor-de-rosa, não magoa tanto, mas isso é fugir ou contornar a realidade.
Persépolis

Este filme é passado nas décadas de 70, 80 e 90. E passa-se em dois cenários diferentes, o Irão e a Áustria. Mostra-nos um Irão politicamente instável. Mostra-nos a invasão por parte do Iraque quando o país estava mais débil.
 Reparei que quando havia manifestações, o governo punha logo os tanques de guerra na rua para as reprimir. Eram proibidas as festas e o álcool. Reparei também que o Irão sempre teve regimes extremamente conservadores, que reprimiam violentamente os ideais comunistas com prisão, tortura e até execuções.
Na Áustria a rapariga encontrou mais liberdade e familiarizou-se com o movimento “punk”. Deparou-se com a abundancia nos mercados, que não havia no Irão, sobretudo em tempo de guerra.
Na minha opinião, que já perdi o meu pai, deve ser extremamente difícil perder familiares e amigos para a brutalidade de um regime. Mas individualmente tirando isso não me custaria tanto viver num regime semelhante porque sou extremamente pacato e reservado e contento-me com qualquer coisa.

R.P.

Achei o filme interessante, nomeadamente a vida da protagonista enquanto criança, pois as crianças, quando se imiscuem na vida dos adultos, normalmente dão adultos interessantes.
A protagonista teve a sua idade das dúvidas e dos porquês, como eu e teve um trajeto muito ligado à família, sobretudo com a avó. Eu também dava importância aos meus avós, pela serenidade e confiança que transmitiam.
Não se pode falar, na parte em que ela tem depressão, que ela a tenha ultrapassado, embora sim, eu no meu caso, acho que a minha vida não se pode cingir, o ultrapassar a doença, ao sucesso ou não profissional, mas sim ganhar arcaboiço emocional, quer a nível de relações, quer a nível familiar, que me permitam encarar o futuro com confiança e felicidade.
O filme também deu a ideia das dificuldades que a sobrevivência pode trazer por defendermos as nossas ideias. O filme retrata as dificuldades de um país em guerra.

R.N.
Imagens do filme








Origem do nome


Persepolis era a antiga capital do império persa, situada a aproximadamente 70 Km a nordeste de Shiraz, próximo da confluência do rio Pulwar com o rio Kur (Kyrus).

A partir de 522 A.C., foi a capital do império persa Aquemênida, que na antiguidade dominou a região do Médio Oriente.

A cidade de Persepolis localizava-se no actual Irão, e foi a capital religiosa dos Aqueménidas.
 Quando Alexandre III da Macedónia invadiu o império persa, permaneceu algum tempo na capital imperial. O incêndio no palácio oriental de Xerxes se alastrou por toda a cidade, destruindo-a parcialmente. Há duas hipóteses sobre a origem do incêndio: uma vingança de Alexandre pelo incêndio da Acrópole, ordenado por Xerxes durante a segunda guerra greco-pérsica, ou um acidente provocado por Alexandre e seus generais durante uma bebedeira.
Em 1931, foram encontradas ruínas de um enorme palácio. Especialistas dizem que ele tinha uma avançada arquitectura.
Devido a esta descoberta Persepolis passou a ser um importante sítio arqueológico do império Persa, onde foi encontrada uma enorme variedade de artefactos, principalmente em cerâmica e grandiosas ruínas.
Persepolis foi declarada como património da humanidade pela UNESCO em 1979.